sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Experiências regionais de parcerias ANCINE & FSA são temas de debate no 43º Festival de Cinema de Gramado



Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto
  Ocorreu na tarde de ontem, 13, o debate sobre os fundos de amparo aos audiovisuais, na sala de debates do Recanto Gramadense. Sergio Fidalgo, de Brasília, Alfredo Bertini de Recife, Liegi Nardi da IECINE e Patrícia Berg da FUMPROARTE de Porto Alegre, falaram sobre suas vivencias e projetos em relação ao audiovisual, o mediador do debate foi o mediador do Festival, Marcos Santuário.
  Sergio Fidalgo, coordenador do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro este ano está assumindo a subsecretaria de promoção e difusão cultural, trouxe ao debate dados referentes ao FAC, que são editais lançados para audiovisuais. Filgado apontou uma estimativa desde 2010 a 2013, que totalizando foram 151 projetos contemplados pelos editais, sendo eles curtas e longas-metragens, com investimento em cerca de 26 milhões.
  No ano passado a cidade de Brasília teve a criação de um edital de produção de audiovisual da parceria do FAC com a ANCINE, que vão injetar mais recursos ainda para o fundo de produção audiovisual.Para esse ano o edital ainda não foi lançado e no ano passado o edital foi interrompido porque uma produtora entrou na justiça, pois entenderam que estavam sendo injustiçados e o caso está sendo analisado judicialmente.
  Alfredo Bertini, diretor do Festival de Cinema do Recife, afirmou “estamos vivendo um problema de ordem econômica que todos percebem e evidentemente que isto traz algumas preocupações com relação a produção, que já são de uma certa maneira complexos e burocratizados”.
  Liegi Nardi, diretora do Instituto Estadual de Cinema, relata que o governo atual não está podendo prever nada, pois infelizmente o Estado está com as contas bloqueadas. E a expectativa para o final do ano é um déficit de 5 bilhões e que esse fator pode ser prejudicial para as produções no estado.
  A representante do FUMPROARTE de Porto Alegre, Patrícia Berg, trouxe ao debate a sua visão municipal, contando a experiência que teve na gerencia no FUMPROARTE. O fundo foi criado em 1993, e apoia seis áreas, sendo artes cênicas, artes visuais, música, patrimônio, moda e literatura. Patrícia assumiu em 2013, levando a proposta de repensar o fundo e os editais. 


Monique Silva, acadêmica do 2º semestre de Relações Públicas na Universidade Feevale.

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