quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Diretor e atriz do curta-metragem “Haram” falam sobre suas expectativas para a premiação

  
Foto: Juliana Barreto

  Max Gaggino, diretor do curta metragem “Haram” e a atriz Luciana Fernandes declaram que estão muito felizes com a indicação ao Kikito, “nos primeiros dois festivais que foi escrito o curta, o Festival de Génova na Italia e o 43ª Festival de Cinema de Gramado, foram selecionados em ambos”, afirma Gaggino. O diretor aponta que espera levar o Kikito para casa, “a aceitação do curta-metragem está sendo muito boa, que o público está gostando e entendendo o filme”.
  A película conta a história de uma mulçumana que veio refugiada da guerra na Palestina para Salvador, que conhece sua vizinha, uma menina de dez anos que mora perto da sua casa.
  Para Gaggino, o público se identifica com o que vê, por se tratar de uma história que fala de pessoas e das diferenças culturais. A mensagem que o filme representa é de que duas pessoas que não falam a mesma língua, que vem de dois lados completamente diferentes do mundo, duas mulheres como Salwa e Felicia, às vezes, tem os mesmos problemas, então o curta-metragem traz esse intercâmbio cultural, que tem tudo para não acontecer, mas acaba acontecendo.
  Gaggino acredita que o público entendeu a mensagem, um filme simples, orgânico, tem tudo para ser entendido. Além de ser um filme comercial. E se diz muito feliz com a aceitação do público.
  A atriz que interpreta Salwa, Luciana Fernandes, conta que está muito feliz com a indicação do curta, que o filme foi produzido na expectativa de acertar, mas que a carreira de atriz é difícil. A atriz relata que já fez muitos curtas e revela, “este está sendo especial, o processo foi de um mês para a preparação da personagem”.
  Luciana conta que usou durante um mês a burca em todos os locais que frequentava, desde o mercado até locais onde o curta-metragem seria gravado, em Salvador. E revela “queria estar preparada para as gravações da produção, pelo fato do local das gravações serem muito quentes”. E completa, “foi um processo difícil, mas também muito prazeroso”.
  A atriz também falou sobre a cidade de Gramado, elogiou a organização do evento e disse que a cidade parece uma casa de boneca, tudo perfeito e muito diferente. 

Monique da Silva, acadêmica do 2º semestre de Relações Públicas da Universidade Feevale

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