quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Debate sobre o Fundo Setorial do Audiovisual

Foto: Camila Ferrareli
Durante o Festival de Cinema de Gramado, além das reproduções de obras e premiações, ocorrem atividades paralelas. Na quarta-feira, 12, houve debate sobre as questões gerais do Fundo Setorial do Audiovisual, na sala de debates do Recanto Gramadense. Rosana Alcântara, diretora da ANCINE, e Pedro Preussler, superintendente do BRDE, falaram sobre suas respectivas atividades mediadas por Beto Rodrigues, da FUNDACINE/RS.
Beto trouxe suas perspectivas ao introduzir os colegas, dizendo que o avanço do cinema nacional se complementou com as leis federais, como a da TV paga. O Fundo Setorial do Audiovisual entra nessa questão como um grande apoio caso as leis em vigor sejam extintas. A diretora da ANCINE confirmou o diálogo ao trazer as políticas públicas envolvidas, ressaltando também a TV paga como um potencial do audiovisual brasileiro.
A Lei do Fundo está em vigor desde 2006, trabalhando em perspectiva pública e privada, arriscando em acertos e erros; sofrendo modificações e recebendo parcerias de ministérios, representações e entidades que apoiaram a causa. A principal delas é o BRDE, que administra os recursos do fundo, representado por Pedro Preussler, que trouxe a distribuição da verba disponibilizada, processo para aceitação de projeto e editais abertos. A parceria entre as duas instituições tem gerado grandes produtos, mas ainda há perspectivas de ambas as partes, tais como: expandir o mercado externo, universalizar o acesso do conteúdo produzido e transformar o Brasil em um centro produtor.

Em contraste com a crise nacional, o setor continua em crescimento. O Brasil é o 10º maior mercado audiovisual do mundo e tem diversas participações internacionais, sendo que o fomento direto vem da Argentina, França e Portugal. Para ajudar nas melhorias desse setor, os dirigentes pediram a contribuição pública para a reformulação de alguns documentos, entrando nos sites da ANCINE (www.ancine.gov.br) e do BRDE (www.brde.com.br/fsa).

Camila Ferrareli, acadêmica do 2º semestre de Jornalismo 

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