quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Crítica - O Último Cine Drive-In, de Iberê Carvalho

Reviver alguns tempos do cinema é em síntese o que transcorre durante o longa O Último Cine Drive-In de Iberê Carvalho, Marlombrando volta a suas origens quando cuida de sua mãe que está passando por tratamento em hospital de Brasília, enquanto redescobre a cidade onde cresceu perambula o cinema e suas transformações no tempo em que vive num cine drive-in que está prestes a fechar as portas.
Esta industrialização da película sendo exibida através de uma estética alusiva ao cinema hollywoodiano faz com que esse sentimento de redescobrir lugares, peculiar para o cenário da capital de um país colonizado cause empatia inicial ao público.
Uma convergência entre imagens analógicas e digitais que se repete durante a narrativa acaba por fazer desta fórmula um tanto quanto enjoativa para o transcorre do filme,  o que é aliviado por uma trilha sonora capaz de conduzir a história até o fim.
O longa com poucos personagens faz que a linearidade nas interpretações seja respaldada por atores como Othon Bastos e Rita Assemany.
O Último Cine Drive-In lembra a história do cinema brasileiro fazendo referência a Central do Brasil, que com personagens cotidianos em enredos populares conquistou notoriedade na última fase de ouro do cinema nacional.

Felipe Scheibe, acadêmico de 6° semestre de Jornalismo da Universidade Feevale 

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