quinta-feira, 1 de setembro de 2016

VOD: Nova Fronteira de Expansão para o Audiovisual

Foto: Ellen Jachs

Impactos, desafios e oportunidades

Na tarde desta quinta-feira, Rosana Alcântara, diretora da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), apresentou a palestra “VOD – Nova Fronteira de Expansão para o Audiovisual” na sala de Debates do Recreio Gramadense. Mas, o que seria VOD? Provavelmente você saiba, mas não conhece por nome.
VOD – Video on Demand, ou vídeo por demanda, é a sua nova locadora de filmes, mas sem sair de casa. Consiste basicamente da junção de banda larga, sua televisão e um serviço por streaming. Mas, o que é streaming?  Por definição, streaming é uma forma de transmissão de som e imagem (áudio e vídeo) através de uma rede qualquer de computadores, sem a necessidade de efetuar downloads do que está se vendo e/ou ouvindo. Então, VoD nada mais é que algum site que se acessa pela televisão, nele se encontra um catálogo de filmes, séries, shows e etc, que se pode assistir quando quiser, pausando a qualquer momento, sem a necessidade de fazer o download desse arquivo. Netflix, Youtube e Net Now são ótimos exemplos de serviços VOD.
O consumo de conteúdo por streaming está em uma crescente incrível, tanto no Brasil quanto no mundo. De acordo com dados divulgados pela Ancine, o mercado de vídeo sob demanda gerou US$ 536 milhões em 2015 no Brasil, ano este que a agência identificou cerca de 30 serviços de VOD em atividade no País.
Segundo Rosana, “Vídeo por demanda é a principal fronteira de expansão do setor audiovisual” e completou “nunca houve uma sociedade tão audiovisual quanto a nossa”. A diretora do Ancine ainda salientou que o Brasil precisa focar no “futuro presente” do audiovisual, expondo que o Brasil é o 8º maior mercado de cinema do mundo. Na palestra, ela ainda comenta sobre a importância de uma regulamentação para a abertura de novos provedores deste tipo de serviço, mas com uma legislação mais leve, sem dificultar a entrada de novos investidores. Comenta também, como deveria ser melhor trabalhada a visibilidade do cinema nacional no país, assim, gerando um olhar mais refinado e lucrativo para esse setor do audiovisual que tanto cresce. Ao final, ela enfatiza que essa falta de visibilidade de nossos filmes é claramente vista em grandes site, tais como, Netflix e Net Now, na qual a sessão “Filmes Brasileiros” fica escondida em meio a tantas outras, sem nenhuma relevância.



Marco A. Mello, acadêmico 3º semestre de Publicidade e Propaganda na Universidade Feevale

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