quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Nelson Xavier

A atuação de Nelson Xavier no Longa “A Despedida”, de Marcelo Galvão, foi elogiada por grande parte dos espectadores do filme no Festival de Cinema de Gramado. O ator circulava pelo centro de imprensa do evento e falou com nossa equipe. Confira a entrevista:


Nelson Xavier
(Foto: Alissom Brum/Feevale)
O que você está achando do festival?

Eu acho muito interessante a produção brasileira, muito forte. Os curtas estrangeiros não sei muito o porquê estarem ali. Ontem vi um, o “Sem Titulo’’, que ninguém entendeu nada. Experimental. Tudo bem a gente aceita, o festival é isso, temos que experimentar coisas diferentes, quanto mais rico, melhor, a diferença é o que enriquece, e estou na expectativa de hoje, até porque eu adoro cinema.


Qual é o seu olhar ante à divulgação do festival em outros estados do país?

Eu sempre tenho noticias de Gramado No Rio, os jornais falam todo o dia de Gramado, e é um festival importante no Brasil. Eu normalmente tenho noticia de quando acontece o evento.


O que esta achando da organização do evento?

Este festival está primorosamente organizado, apesar do atraso das projeções, que deve com o tempo ser corrigido. Por exemplo, o último filme eu não assisti, não quero dormir às duas horas da manhã, então prefiro vir de manhã. A organização está dez.


Quais são as mudanças e avanços no cinema brasileiro?

O cinema brasileiro está muito vigoroso, diverso e variado. O que é uma coisa boa, mas não 
tenho muita autoridade para falar, não estou tendo tempo para assistir filmes ultimamente, então minha avaliação não é tão boa e fiel. Vários filmes importantes que foram lançados recentemente eu não vi, mas como estou de cabelo branco já de fazer cinema, uma coisa positiva, é que não param de haver produções, uma continuidade boa, embora, as dificuldade de realização continuem muito grandes. Ontem em um debate sobre roteiro, todos reclamaram muito das enormes dificuldades de juntar dinheiro pra fazer filmes, quer dizer, continua a mesma coisa, porque audiovisual todos fazem, mas cinema, é para poucos.



Xavier completou sua entrevista afirmando que "infelizmente vivemos em uma sociedade monarquista, e cabe aos jovens o papel da efetiva modificação política, pois a juventude aspira esperança." 


Andrielle Gomes, 2º semestre da Universidade Feevale e Tiele Daubermann, 3º semestre da Universidade Feevale.

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