terça-feira, 22 de agosto de 2017

O Museu do Festival em Constante Processo de Atualização

A atuação do Museu está intimamente ligada aos eventos propostos no Festival de Cinema de Gramado, uma vez que a sua criação é voltada à apresentação do evento nos anos anteriores e vem para apresentar o crescimento do festival. Esse ano ocorre o 45º Festival de Cinema de Gramado, a movimentação do museu tem sido afetada positivamente com a chegada do festival em função das mostras que lá ocorrem. Em entrevista com Daniela Schmitt, museóloga e curadora do museu, nos foi dito que na parte da manhã não há um fluxo de visitação tão intenso como no período da tarde. “O museu está funcionando das 10h00 às 18h00. No primeiro dia de exibição da mostra Otto Guerra, o cinema do museu lotou, havia pessoas sentadas no chão. Já no segundo dia não teve tanta procura. Quanto a mostra do Canadá tem um pessoal que tem procurado mais essa programação e os organizadores do festival tem auxiliado a conduzir o público até o museu e as exibições, uma vez que estamos localizados no terceiro andar do Palácio do Festivais o que gera uma dificuldade para algumas pessoas virem até aqui”.

Foto: Elen Valente
É um trabalho de divulgação mútua em que o Festival de Cinema e o Museu atuam como parceiros, Daniela nos deu uma prévia de que para o ano que vem há algumas novas ideias que englobam essa participação, “novos projetos em que o museu vai estar mais atuante ao longo dos próximos eventos até porque é o Museu do Festival de Cinema de Gramado, ele é voltado para o evento, e claro que como temos esse contato direto com o cinema queremos ampliar o discurso no museu para abranger a cinematografia nacional, latino-americana e norte americana, podendo assim aumentar o nosso acervo e trazer outras produções e linguagens”.

Daniela Schmitt | Foto: Elen Valente

Segundo ela o “museu é vivo, ele nunca vai estar pronto, finalizado. Ele sempre irá trazer novas informações para dialogar com o público mais jovem. Esse não é um museu para adultos, queremos atender a todas as idades”.


Marina Telles, acadêmica de 2º semestre de Jornalismo da Universidade Feevale

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