terça-feira, 22 de agosto de 2017

Cineastas Latino-Americanos debatem os 50 anos do Festival Viña Del Mar

 As idéias cinematográficas dos anos 1960 em comparação às modernidades da nova geração de cineastas foram os assuntos centrais discutidos no encontro dos 50 anos do Festival Viña Del Mar, realizado nesta tarde do dia 22 na 45ª edição do Festival de Cinema de Gramado.

Pedro Zurita | Foto: Laura Stein

            Reconhecido por todos os países da América Latina, o Festival Internacional de Cinema Viña Del Mar completa 50 anos em 2017. O encontro reúne cineastas latino-americanos para a discussão dos temas apresentados em tela e suas realidades sociais e culturais. A 50ª edição ocorrerá entre os dias 5 e 9 de setembro de 2017. 

Eva Piwowarski | Foto: Laura Stein

            Dentre os convidados para o debate, compareceram Eva Piwowarski, atriz, produtora e diretora argentina e Pedro Zurita, ator, produtor, diretor e professor de cinema chileno.  
            Eva iniciou sua fala dando ênfase aos jovens cineastas dessa geração, que estão em um processo criativo contrário do modelo “mais antigo”. "A história não começa quando nós chegamos, portanto devemos lembrar as origens e dos antigos cineastas. Os anos 60 foram marcados por revoluções sociais e culturais, animando as utopias e estando presentes nas marcas cinematográficas", destacou.

Foto: Laura Stein

            Já Pedro destaca o seu interesse pelo cinema que lida com a falta de censura, mostrando a realidade do povo Latino-Americano. "O cinema para mim é uma eterna descoberta de liberdades, culturas e lugares", disse. Pedro também comenta sobre as diferenças das épocas cinematográficas em questão, informando que o cinema “velho” desperta a consciência do espectador, enquanto o modelo novo é considerado individualista.
            O debate foi encerrado com os comentários de Beto Rodrigues, que enfatizou a importância de buscar inspirações nas raízes Latino-Americanas. “O cinema é um grito de liberdade e expressão, sendo um retrato da realidade em uma tela”.

Eduarda Spanevello, acadêmica do 2º semestre de Jornalismo da Universidade Feevale

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