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Curador contou também um pouco de sua história e falou sobre a melhora do cinema latino |
Entrevistamos na manhã desta quarta-feira,
12, um dos curadores do Festival de Cinema de Gramado, Rubens Ewald Filho. Ele
nos falou um pouco da rotina corrida de um curador de cinema, e comentou sobre
os festivais que frequenta. Além disso, falou sobre José Wilker.
Durante a época em que Wilker era curador,
Rubens destaca “Ele estava no rio e isso
ajudava muito porque ele sabia de tudo que estava acontecendo, era uma pessoa
sempre aberta, superinformado, sem preconceitos, sempre apoiou muito a gente e
sinto mais falta dele agora do que antes”.
Com a perda de Wilker, Rubens comenta como
foi a entrada da nova curadora “Quando ele saiu a gente sentiu de certa forma o
cinema latino mal cuidado, tinha pouca coisa, então entrou a argentina (Eva
Piwowarski) e as pessoas gostaram muito dela porque ela era simpática”.
Rubens explicou que Eva e Marcos Santuário
(curador e professor da Universidade Feevale) se encarregam mais do que ele
pela função de cinema latino, ele afirma não ter muito tempo nem paciência para
acompanhar outros festivais, por isso se dedica mais as obras nacionais. Sobre
essa edição ele conclui que “Os nossos esforços para melhorar o cinema latino aconteceram, e também
acho que o cinema latino melhorou”.
O curador Rubens tem uma longa trajetória no
cinema. Formado em jornalismo pela Unisantos, ele já foi crítico de cinema do
R7 e também já trabalhou nos maiores veículos de comunicação do país, dentre
eles a Globo, SBT, Record, TV Cultura, Revista Veja, Folha de São Paulo, além de canais por assinatura como o HBO,
Telecine e TNT. Rubens também é comentarista do Oscar há 30 anos. Ele já atuou,
já dirigiu peças teatrais e ainda tem livro publicado, chamado O Oscar e Eu
(2003).
Wendel Matos,
acadêmico do 4° jornalismo da Universidade Feevale.
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