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Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto |
Ocorreu
na tarde de ontem, 13, o debate sobre os fundos de amparo aos audiovisuais, na
sala de debates do Recanto Gramadense. Sergio Fidalgo, de Brasília, Alfredo
Bertini de Recife, Liegi Nardi da IECINE e Patrícia Berg da FUMPROARTE de Porto
Alegre, falaram sobre suas vivencias e projetos em relação ao audiovisual, o
mediador do debate foi o mediador do Festival, Marcos Santuário.
Sergio
Fidalgo, coordenador do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro este ano está
assumindo a subsecretaria de promoção e difusão cultural, trouxe ao debate
dados referentes ao FAC, que são editais lançados para audiovisuais. Filgado
apontou uma estimativa desde 2010 a 2013, que totalizando foram 151 projetos
contemplados pelos editais, sendo eles curtas e longas-metragens, com
investimento em cerca de 26 milhões.
No
ano passado a cidade de Brasília teve a criação de um edital de produção de
audiovisual da parceria do FAC com a ANCINE, que vão injetar mais recursos
ainda para o fundo de produção audiovisual.Para
esse ano o edital ainda não foi lançado e no ano passado o edital foi
interrompido porque uma produtora entrou na justiça, pois entenderam que
estavam sendo injustiçados e o caso está sendo analisado judicialmente.
Alfredo
Bertini, diretor do Festival de Cinema do Recife, afirmou “estamos vivendo um
problema de ordem econômica que todos percebem e evidentemente que isto traz
algumas preocupações com relação a produção, que já são de uma certa maneira
complexos e burocratizados”.
Liegi
Nardi, diretora do Instituto Estadual de Cinema, relata que o governo atual não
está podendo prever nada, pois infelizmente o Estado está com as contas
bloqueadas. E a expectativa para o final do ano é um déficit de 5 bilhões e que
esse fator pode ser prejudicial para as produções no estado.
A
representante do FUMPROARTE de Porto Alegre, Patrícia Berg, trouxe ao debate a
sua visão municipal, contando a experiência que teve na gerencia no FUMPROARTE.
O fundo foi criado em 1993, e apoia seis áreas, sendo artes cênicas, artes
visuais, música, patrimônio, moda e literatura. Patrícia assumiu em 2013,
levando a proposta de repensar o fundo e os editais.
Monique
Silva, acadêmica do 2º semestre de Relações Públicas na Universidade Feevale.
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