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| Foto: Cristânia Kramatschek |
No 43° Festival de
Cinema de Gramado, foi celebrado os 50 anos do lançamento do livro Trajetórias
do Cinema Moderno, de Enéas de Souza a ACCIRS (Associação de Críticos de Cinema
do Rio Grande do Sul). promoveu um debate com o autor que contou com a mediação
de Luiz Zanin e Luiz Carlos Merten. O evento ocorreu na tarde dessa
quarta-feira (12), no Hotel Serra Azul, em Gramado.
O debate, que promoveu o encontro de três gerações da crítica
cinematográfica, começou falando sobre o livro de Enéas de Souza, lançado em
1965 o livro reunia análises de cineastas renomados da época, como Glauber
Rocha, Michelangelo Antonioni e tantos outros. A obra teve reedições nos anos
de 1974 e 2007. O autor aproveitou para divulgar a revista na qual faz parte
como um dos editores, a Teorema, que está na sua 25° edição. A revista é
semestral e reúne críticas de cinema impressa e independente.
Entre os assuntos discutidos, um em especial chamou a atenção.
Quando perguntado se a crítica do cinema está aos poucos acabando e se tornando
algo para poucos, Enéas Souza rebateu, afirmando que no momento em que as críticas
vão chegando em novas mídias como blogs e sites especializados, isso é um sinal
de que mais pessoas estão consumindo o material. o escritor falou também que hoje em dia
o acesso a filmes é muito mais fácil, tendo em vista que podem ser vistos na TV, no
cinema, na locadora ou até mesmo através da internet. Segundo Souza esse é o fato que pode fazer com
que alguém se torne um crítico mais bem qualificado do que ele mesmo, as
ferramentas estão ao dispor das pessoas.
Arthur Schneider, acadêmico do
4˚semestre de Publicidade e Propaganda da Universidade Feevale
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