O
festival é realizado anualmente desde 1973, com sua primeira edição realizada em
10 de janeiro de 1973, ocorrendo no Palácio dos Festivais. A partir da 20º
edição começaram a ser exibidos não apenas produções brasileiras, mas também da
América Latina. Além disso o festival foi oficializado pelo Instituto Nacional
de Cinema. O reconhecimento do evento se deu a partir da união entre comunidade
artística, imprensa, turistas e gramadenses, com o apoio da Prefeitura
Municipal de Gramado, Companhia Jornalística Caldas Júnior, Embrafilme, Funarte
e as secretárias de Turismo e de Educação e Cultura do Estado.
As
primeiras edições foram marcadas pelo sensacionalismo, nudez e uma crise das
estrelas que disputavam a fama na serra gaúcha. A partir dessa época Gramado
transformou-se num palco onde aconteceram vitórias e crises do cinema nacional.
Já nos anos 1980, o festival conquistou o título de um dos maiores do gênero no
país, sempre reunindo diversos filmes, pessoas que gostavam de falar de cinema,
criação, sonhos, e expectativas de fazer sempre o melhor. Hoje, durante o
evento são realizadas discussões, debates, críticas e um grande incentivo à
criação de cinema nacional.
O
Kikito, que é o prêmio máximo recebido no festival, recebeu esse nome da artesã
da cidade, Elisabeth Rosenfeld, que foi também a responsável por sua criação. No
começo, ele era o símbolo da cidade, porém anos depois se tornou o prêmio do
festival. O Kikito é uma figura risonha que representa o Deus do humor, sendo atualmente
confeccionado em bronze.
Judite Souza, acadêmica do 3º semestre de Jornalismo
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