Durante a manhã
desta segunda-feira, 10, encontramos com o ator Armando Babaioff, de 34 anos,
que está presente no 43° Festival de cinema de gramado com o filme “Introdução
à Música do Sangue”, que conta a história de uma família que vive angústias,
desejo e repressão. Perguntamos ao ator sua expectativa para o festival, “É uma
das melhores possíveis. Participar desse intercambio, conhecer gente, discutir
ideias é sempre válido. Eu acho que o festival apesar de ser o meu primeiro, tem
me suprido dessa necessidade, aproveitando o máximo assistindo tudo que posso,
participando das atividades e discutindo a produção de cinema no Brasil
atualmente, e projetos futuros”.
Gramado é uma
cidade muito conhecia pelo chocolate e por ser um lugar repleto de atrações
como Snowland, Museu de Cera, entre outras, então perguntamos o que ele estava
achando da cidade. “Agora eu posso dizer que cheguei em Gramado, depois que o
filme que eu fiz estreou, pude relaxar, mas tenho aproveitado para descansar
mesmo, pude dar uma andada, aproveitando esse sol que está tendo durante o
inverno. Ainda não fui em restaurantes. Chocolate já faz parte do pacote de Gramado,
quando se fala em Gramado essas coisas todas já estão junto, vim mesmo para ver
o festival de cinema e descansar um pouquinho. ”
Perguntamos
também sobre seu filme e como foram as gravações e sua preparação como ator
para entrar no personagem. “Eu estou aqui com o filme Introdução à Música do Sangue,
dirigido pelo Luiz Carlos Lacerda, e com roteiro baseado no argumento do Lúcio
Cardoso, um dos maiores autores contemporâneos brasileiros. E é um filme
bastante autoral, se passa todo no interior de Minas Gerais. E para mim foi uma
grande experiência trabalhar com Luiz Carlos Lacerda e por ter no filme
pessoas, grandes atores como Humberto Mendes e Ney Latorraca. Nós moramos um
mês numa fazenda para produzir esse filme e uma das coisas mais legais para mim
foi poder criar um personagem na locação, ter um tempo para pesquisar e
vivenciar aquele lugar e aquele local ser realmente transformador no meu
processo criativo, então isso para mim foi muito, muito feliz”.
Arriscamos e
perguntamos qual sua preferência para atuar: novela ou filme? “Não, não tenho. Apenas
atuar. ” Para finalizar perguntamos o que ele tem a dizer ao público que está
frequentando o festival. “Que frequentem
o cinema, a cidade e disfrutem desse momento que acontece uma vez por ano e é especial.
”
Júlia Pires
Jenei, acadêmica do 2° Semestre de Publicidade e Propaganda.
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