Foto: Juliana Barreto |
Max Gaggino, diretor do curta
metragem “Haram” e a atriz Luciana Fernandes declaram que estão muito felizes
com a indicação ao Kikito, “nos primeiros dois festivais que foi escrito o
curta, o Festival de Génova na Italia e o 43ª Festival de Cinema de Gramado,
foram selecionados em ambos”, afirma Gaggino. O diretor aponta que espera levar
o Kikito para casa, “a aceitação do curta-metragem está sendo muito boa, que o
público está gostando e entendendo o filme”.
A película conta a história de uma mulçumana que veio refugiada da
guerra na Palestina para Salvador, que conhece sua vizinha, uma menina de dez
anos que mora perto da sua casa.
Para Gaggino, o público se identifica com o que vê, por se tratar de uma
história que fala de pessoas e das diferenças culturais. A mensagem que o filme
representa é de que duas pessoas que não falam a mesma língua, que vem de dois
lados completamente diferentes do mundo, duas mulheres como Salwa e Felicia, às
vezes, tem os mesmos problemas, então o curta-metragem traz esse intercâmbio
cultural, que tem tudo para não acontecer, mas acaba acontecendo.
Gaggino acredita que o público entendeu a mensagem, um filme simples,
orgânico, tem tudo para ser entendido. Além de ser um filme comercial. E se diz
muito feliz com a aceitação do público.
A atriz que interpreta Salwa, Luciana Fernandes, conta que está muito
feliz com a indicação do curta, que o filme foi produzido na expectativa de
acertar, mas que a carreira de atriz é difícil. A atriz relata que já fez
muitos curtas e revela, “este está sendo especial, o processo foi de um mês para
a preparação da personagem”.
Luciana conta que usou durante um mês a burca em todos os locais que
frequentava, desde o mercado até locais onde o curta-metragem seria gravado, em
Salvador. E revela “queria estar preparada para as gravações da produção, pelo
fato do local das gravações serem muito quentes”. E completa, “foi um processo
difícil, mas também muito prazeroso”.
A atriz também falou sobre a cidade de Gramado, elogiou a organização do
evento e disse que a cidade parece uma casa de boneca, tudo perfeito e muito
diferente.
Monique da Silva, acadêmica do 2º semestre de Relações
Públicas da Universidade Feevale
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