terça-feira, 30 de agosto de 2016

Marcos Petrucelli fala sobre a pluralidade do 44° Festival de Cinema de Gramado

Foto: Divulgação

Na segunda-feira (29), a equipe da Agecom e do núcleo de Rádio da Feevale conversou com o crítico de cinema e integrante da Comissão Especial do Oscar, Marcos Petrucelli.
Para o crítico, as últimas edições do Festival de Cinema de Gramado, são diferentes da última da década anterior.  Na opinião de Petrucelli, isso se deve a nova curadoria do festival, composta por Marcos Santuario, Rubens Ewald Filho e Eva Piwowarski, que mudou a cara do festival e trouxe a pluralidade. “É um festival que tenta agradar os dois lados da moeda, um que é um cinema mais popular, com apelo mais comercial – como por exemplo, ‘O Roubo da Taça’, que é um filme mais cômico, uma tragicomédia e que tem um apelo popular. E temos também na programação, graças à curadoria, um olhar para o outro lado da moeda que é um filme como ‘O Silencio do Céu’, do Marco Dutra. Que é um filme mais autoral e co-produzido com a Argentina, é um filme que tem uma proposta muito diferente”, define o crítico.

É essa mistura que, na visão de Petrucelli, tem sido o grande diferencial do Festival de Gramado comparado com outros festivais. “O Festival de Brasília, por exemplo, é um festival que pretende e sempre teve essa característica de mostrar novidades dentro do cenário estético e narrativo com questões mais sociais, com apelo mais autoral. Eles não têm uma preocupação de colocar na mostra competitiva um filme com apelo popular”. Essa pluralidade do Festival é importante porque abre oportunidade para todo mundo e não fica confinado num único nicho, finaliza.

Rafaela Peixoto, acadêmica do 8º semestre de Publicidade e Propaganda na Universidade Feevale

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