Marisol Santos |
Nem só de diretores, atores e filmes é feito o Festival de
Cinema de Gramado. Por trás das celebridades, existe uma legião de jornalistas
que realiza a cobertura do evento. Desde os estagiários e estudantes, até os
repórteres consagrados, o Festival é uma grande reunião dos profissionais da
comunicação.
Para a jornalista Marisol Santos, âncora do Jornal do Almoço
na RBS TV de Caxias do Sul, a experiência é extremamente enriquecedora. “As
pautas do Festival de Cinema surgem todos os dias, em cada ano tem alguma coisa
diferente que aparece, que movimenta. Neste ano, por exemplo, as causas sociais
têm gerado grande mobilização”, disse a repórter.
Outro fator que torna o Festival de Cinema de Gramado
inovador é a necessidade de encontrar pautas novas a cada ano, ao mesmo tempo
em que é preciso resgatar os detalhes clássicos de uma forma diferente. “Além
de precisarmos dar novo olhar sobre o que é tradicional, ainda precisamos fazer
um resgate da história do evento, pois há uma parcela do público que desconhece
ela”, relatou Marisol.
Já Roger Lerina, apresentador da TVCOM e colunista do jornal
Zero Hora, considera a cobertura do evento como um privilégio para os
jornalistas. “Cobrir o Festival, principalmente quando se vem ano a ano, é uma
oportunidade de reencontrar colegas de profissão, saber o que estão fazendo,
como estão produzindo seus conteúdos, podemos trocar experiências”, falou.
Lerina disse ainda que “poder acompanhar os filmes, e ter
contato com quem circula por aqui, permite aos jornalistas criar um pensamento
evolutivo sobre a trajetória do festival, bem como sobre o cinema brasileiro”.
Finalizou dizendo que o Festival de Cinema de Gramado é um curso intensivo da
profissão para os estudantes de Jornalismo e da área de Produção Audiovisual.
Eduarda Neves
Estudante do 2º semestre de Jornalismo
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