Com a chegada de uma noite fria no Festival de Cinema, Gramado recebeu calorosos turistas e repórteres que esperavam ansiosos pela chegada das “estrelas” e conforme iam chegando a resposta do publico era imediata. Ficou difícil para muitos conseguirem aquela foto desejada ou até mesmo aquela "palhinha" rápida com os seus ídolos. Essa é apenas mais uma prova de que a 41ª edição do Festival de Cinema de Gramado esta sendo mais um sucesso.
sábado, 17 de agosto de 2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Ganho de Cultura com o Festival
Cinema é a técnica e arte de fixar e produzir imagens que
suscitam impressão de movimento. Mas, trazendo para o nosso dia a dia, cinema é
um momento de lazer, de alegria e diversão, onde se adquiri mais cultura. É a opinião
do casal carioca Bruno Karin e Fernanda Dias, que através do festival, segundo
eles, tiveram um ganho cultural, aprenderam mais sobre a ditadura de 1964, a
cultura Argentina e sobre a história brasileira. E que foram aguçados para a
busca de novos filmes.
“O Festival de Cinema é um poderoso instrumento para o
diálogo de experiência cultural. Por meio do cinema adquiro culturas plúrimas,
no vasto campo do conhecimento humano, a apreensão do estilo de vida de outras
comunidades, as caraterísticas de diferentes povos e lugares, dentre outras”,
disse Bruno Karin.
Carla
Fogaça, Acadêmica de Jornalismo, 1° semestre.
A Oeste do Fim do Mundo
A Oeste do Fim do Mundo é o
quinto longa-metragem do diretor gaúcho Paulo Nascimento, e traz uma coprodução
entre Brasil e Argentina. Os protagonistas são interpretados pela atriz
brasileira Fernanda Moro e pelo ator uruguaio César Troncoso, que faz também o
vilão Don Rafael na novela Flor do Caribe, da Rede Globo.
A trama acontece num velho posto de gasolina na deserta estrada transcontinental, aos pés da Cordilheira dos Andes. Lá vive Leon (César Troncoso), um homem solitário, de poucas palavras e que não se relaciona muito bem com as pessoas. Mas sua rotina pacata é transformada quando Ana (Fernanda Moro) chega inesperadamente na sua vida. Os dois personagens têm segredos do passado que vêm à tona no desenrolar da história, e mostram que o fim pode ser um recomeço.
O filme concorre na categoria Longas Estrangeiros no
Festival de Cinema de Gramado. Confira o trailer:
Raona Nunes, Acadêmica do 4º semestre de Jornalismo
Diversidade artística no Festival de Cinema
![]() |
Jovens dançarinas |
Nem só de cinema vive o Festival.
Um dos atrativos paralelos ao evento são as intervenções artísticas com
apresentações de alunos da Escola de Artes de Gramado. A participação vem da
Lei de Incentivo a Cultura e tem como objetivo fazer uma conexão entre os
dançarinos novatos e os amantes da sétima arte.
Nesta sexta-feira, foi a vez dos
alunos de street dance, que tiveram
uma aula na Sociedade Recreio Gramadense. A turma reúne crianças dos 6 aos 18
anos e sempre que possível praticam a dança em lugares públicos, como se fossem
apresentações. O objetivo é “mostrar o que fazem e se acostumarem com o
público” destaca o professor Rodrigo Martins. Segundo ele, alguns alunos já se
acostumaram e gostam das apresentações, enquanto outros ainda estão perdendo a
vergonha.
“Acho muito importante a cidade
participar, não só os visitantes” afirma uma das coordenadoras gerais do
evento, Jaqueline Rossi. Durante a semana aconteceram apresentações de circo,
balé e jazz. “É uma pluralidade cultural que deixa o Festival mais holístico”
fala Jaqueline.
Thábata Mariani , Acadêmica do 2º semestre de
Jornalismo
Maitê Proença e Domingos Oliveira comentam o filme Primeiro Dia de Um Ano Qualquer
Hoje ocorreu a coletiva do filme Primeiro Dia de Um Ano
Qualquer no hotel Serra Azul. O encontro teve a presença do diretor da obra Domingos Oliveira e as atrizes Maitê Proença e Priscila Rozembaum. Eles falaram
um pouco sobre as filmagens do longa.
Maitê comentou os bastidores do filme
que foi produzido em sua casa, “eram cerca de 80 pessoas circulando”. Revela
também ter traços seus na personagem, inspirados em histórias reais de coisas cômicas que
ocorrem no dia a dia: “Tudo que está ali era o que estava na volta, à gente
não inventa nada, está tudo na vida, vamos colhendo a maestria e a genialidade
de cada momento”. Domingos fala também sobre a importância social do cinema e a
capacidade de fazer filmes com baixo orçamento.
Primeiro Dia de Um Ano Qualquer conta
histórias cruzadas de personagens em crise que ao final terminam com a certeza
de que a vida continua e o mundo não vai acabar. O filme foi passado ontem a noite e reprisado nesta manhã.
Laura Saffran, academia do 2º semestre de Publicidade e
Propaganda
A História do Kikito
Quem nunca se perguntou sobre o Kikito? A estatueta risonha, conhecida
como o símbolo do bom humor, é marca registrada da cidade de Gramado e do
Festival de cinema.
O kikito foi criado pela artista Elisabeth Rosenfeld por
volta de 1966. Antes de ser o prêmio máximo do festival de Cinema em Gramado, o
Kikito se tornou símbolo da cidade.
Segundo os
assessores de imprensa, o Kikito foi adotado como troféu do festival de cinema em
1970, quando o presidente do Instituto Nacional do Cinema (INC), Ricardo Cravo
Albim, o conheceu e teve a ideia de fazer dele a premiação do Festival.
O Kikito mede 33 cm de altura e desde 1989 começou a ser
confeccionado de bronze, que até então era de madeira. O prêmio tem sido
esculpido pelo escultor Orival da Silva Marques, que trabalhava com Elisabeth
Rosenfeld nos primeiros anos do evento. Elisabeth faleceu em 1980.
Carla Fogaça, Acadêmica de Jornalismo, 1° semestre.
Escola traz alunos para conhecer o Festival
Entre os vários turistas que
Gramado atrai, estão os estudantes. De diversas idades e várias cidades, aproveitam
o Festival de Cinema para aprender de maneira divertida e fugindo do comum. Os
alunos da Escola Municipal José Antônio Neto, Camaquã, têm a possibilidade de
vir para o evento anualmente.
A partir da iniciativa da
professora de história Patrícia Pedroso, a escola traz os alunos a 6 anos para
presenciar o Festival e conhecer a cidade. A vontade de trazê-los veio do gosto
da Patrícia por cinema. Além disso, “ajuda no desenvolvimento da leitura, da
interpretação e a observar o que tem de produções gaúchas”, conta.
Este ano, uma turma de 27 alunos
das séries finais do ensino fundamental foram os premiados com o passeio. As
alunas Vanessa Araújo, Yasmin Machado e Cíntia Oliveira estão vindo pela
terceira vez e adoram o passeio. “Olhamos filmes, vamos ao Lago Negro, nas
fábricas de chocolates”, divertem-se as amigas. “Aqui a gente pode aprender e
levar alguma coisa para os estudos” complementa o aluno Douglas Duarte.
Thábata Mariani
Acadêmica do 2º semestre de
Jornalismo
Cinco Maneiras de Fechar os Olhos
Elenco do filme |
Produzido por alunos da FAMECOS/PUC-RS,
foi realizado como trabalho de conclusão de curso de Áudio Visual da
instituição. Dirigido por Abel Roland, Amanda Cosptein, Emiliano Cunha, Filipe
Matzembacher e Gabriel Motta Ferreira. O longa é o primeiro projeto
inteiramente realizado nas disciplinas regulares de um curso de cinema no
Brasil.
O grupo formado no primeiro semestre de 2011 diz que a experiência foi única, e que poucas academias proporcionam ao aluno concluir o curso de graduação em cinema já com um longa no currículo. Hoje todos trabalham na área, certamente a experiência teve grande importância.
Uma curiosidade da produção é que os atores foram voluntários e a trilha sonora foi doada, o que ajudou na redução dos custos com o projeto.
O filme passou na Mostra de Cinema Gaúcho nesta última quinta-feira, às 16 horas no Palácio dos Festivais.
Andressa Melo, acadêmica d 5º jornalismo.
O grupo formado no primeiro semestre de 2011 diz que a experiência foi única, e que poucas academias proporcionam ao aluno concluir o curso de graduação em cinema já com um longa no currículo. Hoje todos trabalham na área, certamente a experiência teve grande importância.
Uma curiosidade da produção é que os atores foram voluntários e a trilha sonora foi doada, o que ajudou na redução dos custos com o projeto.
O filme passou na Mostra de Cinema Gaúcho nesta última quinta-feira, às 16 horas no Palácio dos Festivais.
Andressa Melo, acadêmica d 5º jornalismo.
O jornalismo que vive por trás do Festival
Marisol Santos |
Nem só de diretores, atores e filmes é feito o Festival de
Cinema de Gramado. Por trás das celebridades, existe uma legião de jornalistas
que realiza a cobertura do evento. Desde os estagiários e estudantes, até os
repórteres consagrados, o Festival é uma grande reunião dos profissionais da
comunicação.
Para a jornalista Marisol Santos, âncora do Jornal do Almoço
na RBS TV de Caxias do Sul, a experiência é extremamente enriquecedora. “As
pautas do Festival de Cinema surgem todos os dias, em cada ano tem alguma coisa
diferente que aparece, que movimenta. Neste ano, por exemplo, as causas sociais
têm gerado grande mobilização”, disse a repórter.
Outro fator que torna o Festival de Cinema de Gramado
inovador é a necessidade de encontrar pautas novas a cada ano, ao mesmo tempo
em que é preciso resgatar os detalhes clássicos de uma forma diferente. “Além
de precisarmos dar novo olhar sobre o que é tradicional, ainda precisamos fazer
um resgate da história do evento, pois há uma parcela do público que desconhece
ela”, relatou Marisol.
Já Roger Lerina, apresentador da TVCOM e colunista do jornal
Zero Hora, considera a cobertura do evento como um privilégio para os
jornalistas. “Cobrir o Festival, principalmente quando se vem ano a ano, é uma
oportunidade de reencontrar colegas de profissão, saber o que estão fazendo,
como estão produzindo seus conteúdos, podemos trocar experiências”, falou.
Lerina disse ainda que “poder acompanhar os filmes, e ter
contato com quem circula por aqui, permite aos jornalistas criar um pensamento
evolutivo sobre a trajetória do festival, bem como sobre o cinema brasileiro”.
Finalizou dizendo que o Festival de Cinema de Gramado é um curso intensivo da
profissão para os estudantes de Jornalismo e da área de Produção Audiovisual.
Eduarda Neves
Estudante do 2º semestre de Jornalismo
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
O diretor Otto Guerra comenta seu filme Até Que Sbórnia nos Separe
Quase trinta anos nos
palcos e mais de um milhão de espectadores. Essas são as estatísticas que traz a
peça teatral Tangos e Tragédias, criada e interpretada pela dupla gaúcha Hique
Gomez e Nico Nicolaiewsky. Essa peça levou para sua plateia o fã Otto Guerra,
que quis retratar a peça no cinema, justificando: “Eu vi a peça pela primeira vez
em 1984, foi uma identificação muito grande com a temática gaudéria. Retrata
muito o Rio Grande do Sul, é quase uma overdose de gauchismo”.
Até Que a Sbórnia nos Separe conta a história de uma cidade que é cercada por um muro onde seus
moradores têm uma cultura local e costumes típicos, como assistir ao show dos músicos Kraunus e Pletskaya. Certo dia,
esse muro é destruído, e a cultura começa a ser fundida com a cultura do
Continente. A dupla de músicos se envolve, iniciando o desenrolar da obra.
O filme adapta a peça
em desenho animado, que consegue unir traços finos, delicados e cores sóbrias. A
trilha sonora é composta de diversas músicas da peça teatral, sendo categorizada
por Guerra como “quase um musical”. Sobre todo esse trabalho, Otto conta que
não foi fácil fazer essa adaptação, porque a linguagem do teatro é muito diferente da animação. O
roteiro demorou bastante tempo para ficar pronto. Com o roteiro acertado,
partiu-se para o momento de criar. “Os animadores que tiveram que ralar para
fazer. Na vida real, os dois (Hique e Nico) tem timming muito bom, perfeito”,
declara Guerra.
Apesar de ser um
filme de animação, contém uma temática que critica a sociedade atual, comenta
Guerra, “É pesado, ele critica o consumismo. Todas as nossas mazelas. Na
verdade, a história do filme é uma crítica a tudo e todos, sem concessões”.
Bruna
Haas Pacheco, acadêmica do 1º semestre de jornalismo.
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Lojas aguardam os clientes do fim de semana
Enquanto ocorre o Festival de Cinema, o comércio se prepara
para receber os visitantes, que vem de todos os cantos do Brasil. As lojas
modificam suas estruturas, trazendo mais luxo e conforto, para os clientes,
porem não obtêm o resultado esperado, conforme entrevista com Hamilton Thealdo
e Marcelo Souza, funcionários de um restaurante tradicional de gramado.
Questionado sobre o tempo, nublado e chuvoso, estar
prejudicando as vendas, Souza respondeu que não. Segundo ele, os turistas vêm
para tentar ver neve e sentir frio, dificilmente para acompanhar o festival.
O festival não parece ser o que realmente atrai pessoas para
Gramado? Thealdo diz que sim, “temos muitos turistas que vem para o festival,
mas são pessoas de mais de idade, e que não usufruem do comercio”. O público
jovem, de acordo com ele, chega mais próximo do fim de semana em Gramado,
buscando ir para as festas que ocorrem nos mesmos dias do festival, é o que
realmente gera lucro para as lojas.
![]() |
Marcelo Souza e Hamilton Thealdo |
Leonardo da Silva Santos – acadêmico de Relações Públicas - 1° semestre
Repare bem – Em busca da preservação e clareza da história do Brasil
Elaborado pelo Instituto Via BR, o documentário Repare bem busca reviver e preservar as memórias dos tempos de opressão do regime militar no país, além de retratar as
consequências nas vidas daquelas famílias que foram perseguidas. A obra, que
possui a atriz portuguesa Maria de Medeiros como diretora, concorre na mostra
competitiva de longas estrangeiros no 41º Festival de Cinema de Gramado.
Mesmo que muitos
acontecimentos tenham se passado em Roma e no norte da Holanda, os
depoimentos, que falam sobre o exilio, contam muito sobre a história do Brasil,
dos anos 70 até à atualidade.
O documentário foi um dos 19 trabalhos selecionados para
contribuírem com a recuperação de arquivos da época da ditadura militar e trás
depoimentos de Denise Crispim e de sua filha, Eduarda Ditta Crispim Leite, a primeira
é a esposa, a outra, filha do jovem guerrilheiro Eduardo Leite, conhecido como
Bacuri.
Denise, ao conhecer Leite, acaba se apaixonando e precisa
escolher entre viver escondida com ele ou abandona-lo. Eles ficam juntos, e ela
acaba engravidando e leva sua vida discretamente para não ser pega. Quando é
encontrada, passa por torturas, porém os militares tomam todos os cuidados para
que ela não perca a criança.
Próximo à data de nascimento de Eduarda, num hospital
militar e rodeado de polícias, Eduardo Leite, pai da criança, também preso,
torturado durante 109 dias, em diversas localidades, Bacuri é assassinado aqui
no Brasil.
Com a sua bebé recém-nascida, Denise consegue asilo político
na embaixada chilena e de lá viaja para Santiago, onde reencontra seus pais, que
lá estão exilados. Porém sua família é novamente capturada em um golpe militar
fazendo com que Denise e Eduarda acabam por fugir para a Itália onde Denise reconstrói
sua vida e Eduarda cresce como uma jovem italiana.
Alex Seixas – Acadêmico de Jornalismo 4º semestre
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Previsão de mais frio em Gramado
Nem o frio foi capaz de espantar os turistas nesta quarta-feira. Mesmo com o termômetro marcando 3°C e chuva, as pessoas foram às ruas para apreciar atrações turísticas, lojas e restaurantes.
E a previsão é de mais frio para os próximos dias. Confira:
Quinta-feira: Max.13° e Min. 0°
Sexta-feira: Max. 16º e Min. 1º
Sábado: Max. 16º e Min. 3º
Domingo: Max. 17º e Min. 5º
Aline Schneider, Marisa Borghezan e Taís Spier, estudantes do 7° semestre de Publicidade e Propaganda
Festival de Cinema atrai casal em comemoração
Nesta quarta-feira,
Wilton Menezes e Vanessa Vieira, chegaram de Aracaju-SE, por indicação de
amigos para comemorar o 4º aniversário de namoro. Atraídos pelo frio, o advogado diz estar pela
primeira vez em uma cidade com uma temperatura tão baixa, pois estão
acostumados com no mínimo 20ºC.
Os visitantes se mostraram curiosos para ver os famosos de perto, pois até agora, não encontraram nenhuma celebridade. Segundo Vanessa, “vai ser muito legal prestigiar um evento tão importante como este”. A engenheira está impressionada com tanta beleza na cidade, e principalmente pelo clima romântico nas paisagens do caminho até aqui.
O casal que ficará na Serra Gaúcha até domingo e já faz planos para a volta no próximo ano.
Aline Schneider, Marisa Borghezan e Taís Spier, estudantes do 7° semestre de Publicidade e Propaganda
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