José Luis mostra como é o
funcionamento do sistema utilizado. Foto: Amanda Ferreira
Antes de uma exibição de uma produção
cinematográfica há todo um preparo técnico nos bastidores. Tudo começa em uma
sala com o projecionista. Ele é o responsável por testar áudio e imagem antes
de ser transmitido para as telas do cinema. No Festival de Cinema de Gramado o
responsável por fazer a magia ao Palácio dos Festivais é José Luís de Almeida.
O trabalho do projecionista foi modificado com
a avanço das tecnologias. Atualmente todo o equipamento é digital e os filmes
podem ser transportados através de um pen drive, ao contrário do início do
cinema, quando precisam de rolos com os filmes, que eram rolados de acordo com
as passagens.
José Luís, que trabalha na engenharia da Kodak
e desde 1980 trabalha no Festival de Cinema de Gramado, conta que essa evolução
foi muito positiva, principalmente, porque “hoje você tem um pen drive e tem
um, dois, três ou quatro filmes, antes você tinha um filme com cinco ou seis
rolos que pesavam 30 quilos cada”, dessa forma se tornou possível levar o
conteúdo para casa.
Uma das principais funções do operador de rolo
é o teste do áudio, parte muito importante em uma produção. Nesse momento são
ajustados os níveis, para que seja bem recebido e distribuído no espaço de
exibição. É possível adaptar o som de acordo com a necessidade do espaço. O
engenheiro explica sobre o funcionamento do teste de áudio. “A primeira coisa
para funcionar é carregar a maquina, daí vai ficar acesa a lâmpada, feito isso
é tudo automático. Depois que acaba, desligo tudo”. Em uma demonstração em
tela, José mostrou como o processo no computador é simples: com o filme
definido, é feita uma pré-seleção no programa, que pode ser colocada em
playlist criada por dia ou horário.
Amanda Ferreira| 3º Semestre de Jornalismo
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