Foto: Luiza Bangel
Gravar em zona de guerra é um desafio. O diretor do
documentário gaúcho “A Palestina Brasileira”, Omar de Barros Filho, comenta em
debate no 46º Festival de Cinema de Gramado sobre as dificuldades nas terras
israelenses, onde o filme foi produzido.
Mediado por Ivonete Pinto, o ponto alto do debate foram os
relatos dos acontecimentos: o quarto de hotel em que o diretor do documentário
estava hospedado foi roubado durante a madrugada e a equipe da produção de 79
minutos foi detida no mercado público de Belém, perdendo todo o conteúdo
produzido até então.
Para a boa execução da cinematografia, Omar comenta que
precisou se transformar: “eu tinha que me tornar um palestino. Se não, seria só
mais um jornalista falando sobre a Palestina”. A realização é um orgulho para
ele, “o filme emociona de fato”.
Ao fim, na abertura para perguntas para o diretor no debate,
o espectador Rogério Ferrari introduz sua pergunta comentando que “o argumento
do filme é a criança que vem para o Brasil com o pai e após o filho volta para
a Palestina”, e ambos concordam que a produção retrata o amor.
Amanda Ferreira| 3º Semestre de Jornalismo
Nenhum comentário:
Postar um comentário