Filmes apresentados na noite
de terça-feira foram debatidos nesta quarta (22)
Da esquerda para a direita: Tatiana Sager, Nestor Guzzini e Lucia
Gaviglio Salkind
A produção
audiovisual brasileira e latino-americana está em debate no Festival de Cinema
de Gramado. Após cada exibição as obras são discutidas com a presença de
diretores, atores e público. Uma oportunidade de se conhecer bastidores e
detalhes de cada produção. Nesta quarta-feira (22) o foco dos debates foram os
filmes exibidos na noite anterior.
Obras como
“Catadora de gente” e “Mi Mundial” foram debatidas. Ambos retratam histórias
diferentes, mas com um mesmo objetivo, “nunca deixar de sonhar”. Os atores do
filme “Mi Mundial”, gravado e dirigido por argentinos, uruguaios e brasileiros,
apresentaram à imprensa uma pauta que gira em torno da realidade que é viver em
um mundo completamente diferente do seu, o mundo do esporte.
Em Mi
Mundial a família Tito passa a adquirir bens de uma forma inesperada, com o
talento dele no futebol. Isso até que Tito, um garoto sonhador e muito jovem,
sofre uma lesão muscular gravíssima e acaba tendo que passar por procedimentos,
para um dia voltar a jogar e atuar para o seu tão sonhado clube, São Paulo FC.
Já o filme
“Catadora de Gente” apresenta a vida de uma senhora que trabalha no lixão e
transforma seu cotidiano e de sua família apenas com o conhecimento adquirido,
por livros achados no lixo. Maria, que atua no filme, conta que fazia coleção
de livros em sua casa, tendo mais de 600 livros espalhados, de todos os gêneros.
Para a
catadora ler era um hobbie que a fazia ter a maior riqueza do mundo, que é a
sabedoria. Aos poucos Maria foi se desfazendo dos livros, doando alguns,
colocando outros de volta na lixeira. Ela conta que através destes livros ela
conseguiu entender como seriam as leis e então passou a ajudar as pessoas que
viviam da mesma forma que ela.
Larissa
Pires | 2º Semestre de Jornalismo
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