Diretor
Rafael Irineu| Foto: Luiza Bangel
O
curta "Majur", de Rafael Irineu, é um dos concorrentes da mostra competitiva
do 46º Festival de Cinema de Gramado. Em 20 minutos, conta a história do índio
Majur, que vive no interior do Mato Grosso. Ele é chefe de comunicação da
tribo. E também é gay.
O
diretor Rafael Irineu conheceu Majur enquanto filmava outro trabalho na tribo.
Decidiu realizar o curta para contar a história do índio, e mais: para debater
o preconceito e a violência de que, como observa Rafael, os LGBTQ’S são
vítimas. "Há um momento muito crítico, de um movimento conservador. Esse
assunto é debatido no eixo, mas no interior do Mato Grosso, é difícil’’.
‘’Essa
história precisa ser contada, porque existem mais LGBTQ’S indígenas na cidade,
ou qualquer outro lugar, e a gente precisa lutar pelos direitos deles. A gente
tem muito a conquistar. ’’
A
defesa da diversidade não está presente somente na tela. Rafael salienta que a
equipe é formada por pessoas LGBTQ’S, mulheres e trans, algo incomum no mercado
audiovisual.
Larissa Carlosso| 5º semestre de Jornalismo.
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