Foto: Mileni Hartmann |
Em
busca da expansão do mercado audiovisual no Brasil, políticas públicas para a área
foram pautas de debate no 44º Festival de Cinema de Gramado. Representantes do
setor, como Manoel Rangel, da Ancine, e Carem Abreu, do Congresso Brasileiro de
Cinema, reuniram-se nesta segunda-feira (29), para um momento de troca de
ideias e compartilhamento de experiências. A atividade iniciou às 14 horas, na
sala de debates da Sociedade Recreio Gramadense.
Aspectos como a busca pelo
crescimento em todos os segmentos, da TV paga às salas de cinema, a
universalização do acesso da população aos serviços e a ampliação da produção
de conteúdo audiovisual brasileiro foram discutidos. Entre os objetivos,
evidenciaram-se as junções necessárias entre regulação e estímulo, fomento e
subsídio para as obras. “Com essa finalidade, o Brasil pode se tornar capaz de expressar-se
através do audiovisual, plural e múltiplo da forma que ele é”, sublinha Manoel.
Por outro lado, foram apresentados
dados como os mais de 95% de parque exibidor já digitalizado no país, mais de
20 mil pequenos negócios relacionados ao audiovisual funcionando em múltiplas
cidades, 0,57% de parcela do PIB (Produto Interno Bruto) e a 12ª colocação em
todo o mundo como produtor audiovisual, que mostram que o crescimento no Brasil
vem sendo consolidado nos últimos anos.
Entre os participantes, pode-se
citar também a presença de Vitor Hugo, da Secretaria de Estado da Cultura do
RS, Milena Evangelista, da Secretaria de Cultura de Pernambuco e Steve Solot,
do Rio Film Commission. A mediação ficou por conta de Roger Lerina: “O painel
foi multifacetado e mostrou os problemas e demandas atuais do nosso
audiovisual”, concluiu Lerina, antes da abertura para as perguntas do público.
Bianca
Dilly, acadêmica do 6º de Jornalismo na Universidade Feevale
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