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Foto: Divulgação |
Na segunda-feira (29), a
equipe da Agecom e do núcleo de Rádio da Feevale conversou com o crítico de
cinema e integrante da Comissão Especial do Oscar, Marcos Petrucelli.
Para o crítico, as últimas
edições do Festival de Cinema de Gramado, são diferentes da última da década
anterior. Na opinião de Petrucelli, isso
se deve a nova curadoria do festival, composta por Marcos Santuario, Rubens
Ewald Filho e Eva Piwowarski, que mudou a cara do festival e trouxe a
pluralidade. “É um festival que tenta agradar os dois lados da moeda, um que é
um cinema mais popular, com apelo mais comercial – como por exemplo, ‘O Roubo
da Taça’, que é um filme mais cômico, uma tragicomédia e que tem um apelo
popular. E temos também na programação, graças à curadoria, um olhar para o
outro lado da moeda que é um filme como ‘O Silencio do Céu’, do Marco Dutra.
Que é um filme mais autoral e co-produzido com a Argentina, é um filme que tem
uma proposta muito diferente”, define o crítico.
É essa mistura que, na visão
de Petrucelli, tem sido o grande diferencial do Festival de Gramado comparado
com outros festivais. “O Festival de Brasília, por exemplo, é um festival que
pretende e sempre teve essa característica de mostrar novidades dentro do
cenário estético e narrativo com questões mais sociais, com apelo mais autoral.
Eles não têm uma preocupação de colocar na mostra competitiva um filme com
apelo popular”. Essa pluralidade do Festival é importante porque abre
oportunidade para todo mundo e não fica confinado num único nicho, finaliza.
Rafaela Peixoto, acadêmica do 8º semestre de Publicidade e Propaganda na Universidade Feevale
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