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Marcos Santuario fala sobre a sua participação do Festival Foto: Nicole Morbach |
Marcos Santuário é critico de cinema, Editor de Cultura do
jornal Correio do Povo, membro fundador da Associação Brasileira de Críticos de
Cinema(ABRACCINE) e da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do
Sul(ACCIRS), professor na Universidade Feevale e desde a edição número 40 do
festiva de Cinema de Gramado integra a curadoria do evento.
Qual o diferencial das outras
três edições que tu participaste para a deste ano?
“O festival tem crescido em
vários aspectos, com o acúmulo de experiência que temos desde 2012 quando fui
convidado junto ao Jose Wilker e o Rubens Ewald Filho e desde então começamos a
mudar o festival, de acordo com o que foi nos foi pedido. Foi necessário trazer
filmes que pudessem dialogar melhor com o público, com Gramado e que depois
pudessem ganhar as telas de cinema. Atualmente temos mais filmes que vem a
Gramado por iniciativa própria, antes tínhamos que procurar os diretores e
dizer para se inscreverem; agora recebemos muitos filmes sem nenhum problema e
que querem participar do festival; Com isso, este ano, fizemos uma das
aberturas mais emocionantes dos últimos tempos: trouxemos a Sonia Braga, com o
filme do Kleber Mendonça que nos representou em Cannes, Elis com a Eliza Horta,
e produzimos gargalhadas com O Roubo da Taça. Isso quer dizer que podemos
mostrar desde o inicio do festival que estamos cumprindo a proposta de ser cada
vez mais uma fonte de dialogo cinematográfico entre todos, desde os produtores,
diretores, atores ate a critica e o publico. E pensar que estamos em uma dos
destinos mais desejado do Brasil nos obriga a criar uma programação que
interesse as pessoas que estão em Gramado, então para o publico interessa Tony
Ramos, o novo filme do Leonardo Sbaraglia com a Carolina Dieckmann e as
produções latinas mais recentes. Isso é o mais importante: a qualidade e a
diversidade que vão reconquistando o respeito que o festival mais antigo do
Brasil sempre teve.”
Tu chegaste a trabalhar com o
José Wilker como falaste anteriormente. Qual a importância dele para o cinema
brasileiro e o festival de Gramado?
“A importância dele e inegável,
ele e um dos nomes sempre lembrados do cinema e do áudio visual em geral, pois o
trabalho dele na televisão sempre foi muito forte e intenso. No caso do
festival, quando formamos o trio de curadores, nos já éramos amigos, nos
conhecíamos de outros festivais e isso facilitou muito para pensar na nova cara
de Gramado pois já estávamos sintonizamos com esse tipo de cinema mais aberto,
comunicativo e contemporâneo. Quando foi anunciado que a curadoria seria
composta sobretudo por Jose Wilker, isso deu um grande impacto ao festival,
pois ele tem uma grande visibilidade televisiva e com isso ele deus mais
respeitabilidade a Gramado. Ele sempre foi um amigo do festival, participando
dos eventos e depois ele integrou a organização. Para mim, trabalhar com ele
foi maravilhoso, pois ele era um grande conhecedor de cinema e entendedor deste
universo”.
“Isso mostra o quão atentos de
alguma maneira estamos ao universo feminino na representação histórica e
cinematográfica. Iniciamos homenageando a Sonia Braga, depois trouxemos um
filme que trata um ícone da musica brasileira que é Elis Regina, com o talento
cinematográfico de Andreia Horta. O Festival ainda traz Carolina Dieckmann
vivendo uma personagem intensa e forte no filme “O silencio do Céu”. Fomos
felizes de termos varias mulheres que são muito bem representadas nesta edição
do Festival de Cinema de Gramado.”
Miluna Rilo Ayala, acadêmica do 2º semestre de Jornalismo na Universidade Feevale
Parabéns, Miluna, que vc tenha muito sucesso nesse trabalho. Gostei da entrevista.
ResponderExcluirParabéns, Miluna, que vc tenha muito sucesso nesse trabalho. Gostei da entrevista.
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