Foto: Ellen Jachs |
Impactos, desafios e oportunidades
Na tarde desta quinta-feira,
Rosana Alcântara, diretora da Agência Nacional de Cinema (ANCINE), apresentou a
palestra “VOD – Nova Fronteira de
Expansão para o Audiovisual” na sala de Debates do Recreio Gramadense. Mas,
o que seria VOD? Provavelmente você saiba, mas não conhece por nome.
VOD – Video on
Demand, ou vídeo por demanda, é a sua nova locadora de filmes, mas sem sair de
casa. Consiste basicamente da junção de banda larga, sua televisão e um serviço
por streaming. Mas, o que é streaming?
Por definição, streaming é uma forma de transmissão de som e imagem
(áudio e vídeo) através de uma rede qualquer de computadores, sem a necessidade
de efetuar downloads do que está se vendo e/ou ouvindo. Então, VoD nada mais é
que algum site que se acessa pela
televisão, nele se encontra um catálogo de filmes, séries, shows e etc, que se
pode assistir quando quiser, pausando a qualquer momento, sem a necessidade de
fazer o download desse arquivo. Netflix, Youtube e Net Now são ótimos exemplos
de serviços VOD.
O consumo de
conteúdo por streaming está em uma crescente incrível, tanto no Brasil quanto
no mundo. De acordo com dados
divulgados pela Ancine, o mercado de vídeo sob demanda gerou US$ 536 milhões em
2015 no Brasil, ano este que a agência identificou cerca de 30 serviços de VOD
em atividade no País.
Segundo Rosana, “Vídeo por
demanda é a principal fronteira de expansão do setor audiovisual” e completou
“nunca houve uma sociedade tão audiovisual quanto a nossa”. A diretora do
Ancine ainda salientou que o Brasil precisa focar no “futuro presente” do
audiovisual, expondo que o Brasil é o 8º maior mercado de cinema do mundo. Na palestra, ela ainda comenta sobre a
importância de uma regulamentação para a abertura de novos provedores deste
tipo de serviço, mas com uma legislação mais leve, sem dificultar a entrada de
novos investidores. Comenta também, como deveria ser melhor trabalhada a
visibilidade do cinema nacional no país, assim, gerando um olhar mais refinado
e lucrativo para esse setor do audiovisual que tanto cresce. Ao final, ela
enfatiza que essa falta de visibilidade de nossos filmes é claramente vista em
grandes site, tais como, Netflix e Net Now, na qual a sessão “Filmes
Brasileiros” fica escondida em meio a tantas outras, sem nenhuma relevância.
Marco A. Mello, acadêmico 3º semestre de
Publicidade e Propaganda na Universidade Feevale
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