Sophie Charlotte posando para foto com fãs | Foto: Pietro Pasqualotti |
A noite de quinta-feira foi
marcada pelo glamour e simpatia de Sophie Charlotte, assim como a exibição de
concorrentes fortíssimas aos Kikitos de melhor curta e melhor longa brasileiro.
Os filmes concorrentes foram apresentados
na seguinte ordem:
“Rosinha”, de Gui Campos, na
categoria curta-metragem nacional;
“Esteros”, de Papu Curotto,
na categoria longa-metragem latino;
“O Que Teria Acontecido Ou Não
Naquela Calma e Misteriosa Tarde de Domingo No Jardim Zoológico”, de Allan
Souza, na categoria curta-metragem nacional;
“Tamo Junto”, de Matheus Souza, na categoria
longa-metragem nacional.
O primeiro curta, “Rosinha”,
conta a história de idosos e suas relações pessoais, e também sexuais. Gui
Campos, diretor do projeto, contou como adora e mantém relações de amizades e
gosta de conversas com pessoas mais de idade, assim como é a importância da
troca de informações entre gerações e como isso modifica a atualidade. Ele
lembra a importância de mostrarmos respeito ao conhecimento e à nossa história,
figura no papel do idoso.
“Esteros” (estuários em português), é um longa de produção bilateral e co-produção entre produtoras brasileiras e argentinas. A história passa praticamente toda na cidade de Passo de Los Libres, fronteira entre Brasil e Argentina, cidade natal do diretor Papu. A história conta a trajetória do amor de infância entre Matias e Jerônimo, amigos, que cresceram brincando em uma casa próxima a estuários, o que dá nome ao filme, da família de Matias. Com o passar dos anos eles de distanciam porque Jerônimo – mais quieto – vai para o Brasil. Contudo, acabam encontrando-se mais tarde quando Jerônimo está namorando e de volta à cidade Argentina, a trama, a paixão, o romance e a sexualidade tomam conta novamente deles.
O curta mais comentado e com mais chances de levar o Kikito é “O Que Teria Acontecido...”, como é chamado. Nele são retratadas diversas faces do ser humano, seus problemas pessoais de auto-estima, de dúvidas psicológicas, e por que não, da psicanálise do personagem Ian vivido por Daniel Dantas a qual podemos identificar em cada um de nós.
Por fim, antes da exibição mais esperada da noite começar, Matheus Souza fez um discurso envergonhado, mas extremamente fofo agradecendo aos amigos e colegas de elenco. “Tamo Junto”, fala da necessidade do jovem de aproveitar a vida da melhor maneira possível e deixar de lado o que atrapalha a própria singularidade e experiências pessoais. Matheus Souza, diretor, diz colocar dentro do longa problemas de sua vida, assim como a idéia de uma reestruturação de uma história de vida. Felipe, personagem vivido por Leandro Soares termina um namoro que não agüentava mais e quando tenta viver a vida como julgava ser necessário, encontra dificuldades. Matheus Souza, que vive Pedro Paulo, ajuda Felipe e os dois vivem boas histórias, juntamente de Júlia (Sophie Charlotte).
A presença de Sophie causou gritos e histeria nos fãs que aguardavam ansiosamente atrás das grades de proteção do Tapete Vermelho. Foi só aparecer que todos pediam fotos, beijos e abraços. Um pouco atrasada por motivos maternais, mesmo assim atendeu alguns pedidos de fãs, mas logo teve de adentrar ao Palácio dos Festivais.
Pietro Pasqualotti, estudante do
1º semestre de Relações Públicas na Universidade Feevale.
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