A atuação de Nelson Xavier no Longa “A Despedida”, de Marcelo Galvão,
foi elogiada por grande parte dos espectadores do filme no Festival de Cinema
de Gramado. O ator circulava pelo centro de imprensa do evento e falou com
nossa equipe. Confira a entrevista:
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Nelson Xavier (Foto: Alissom Brum/Feevale) |
O que você está achando do festival?
Eu acho muito
interessante a produção brasileira, muito forte. Os curtas estrangeiros não
sei muito o porquê estarem ali. Ontem vi um, o “Sem Titulo’’, que ninguém
entendeu nada. Experimental. Tudo bem a gente aceita, o festival é isso, temos
que experimentar coisas diferentes, quanto mais rico, melhor, a diferença é o que enriquece, e estou na expectativa de hoje, até porque eu adoro cinema.
Qual é o seu olhar ante à divulgação do
festival em outros estados do país?
Eu sempre tenho
noticias de Gramado No Rio, os jornais falam todo o dia de Gramado, e é um
festival importante no Brasil. Eu normalmente tenho noticia de quando acontece
o evento.
O que esta achando da organização do evento?
Este festival está
primorosamente organizado, apesar do atraso das projeções, que deve com o tempo
ser corrigido. Por exemplo, o último filme eu não assisti, não quero dormir às
duas horas da manhã, então prefiro vir de manhã. A organização está dez.
Quais são as mudanças e avanços no cinema
brasileiro?
O cinema brasileiro
está muito vigoroso, diverso e variado. O que é uma coisa boa, mas não
tenho
muita autoridade para falar, não estou tendo tempo para assistir filmes
ultimamente, então minha avaliação não é tão boa e fiel. Vários filmes
importantes que foram lançados recentemente eu não vi, mas como estou de cabelo
branco já de fazer cinema, uma coisa positiva, é que não param de haver
produções, uma continuidade boa, embora, as dificuldade de realização continuem
muito grandes. Ontem em um debate sobre roteiro, todos reclamaram muito das
enormes dificuldades de juntar dinheiro pra fazer filmes, quer dizer, continua
a mesma coisa, porque audiovisual todos fazem, mas cinema, é para poucos.
Xavier completou
sua entrevista afirmando que "infelizmente vivemos em uma sociedade monarquista,
e cabe aos jovens o papel da efetiva modificação política, pois a juventude
aspira esperança."
Andrielle Gomes, 2º semestre da Universidade Feevale e Tiele Daubermann, 3º semestre da Universidade Feevale.
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